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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O Rei encantador de serpente





Certa vez num castelo indiano, O Rei Nomar tinha o hobbie de encantar serpentes, inclusive, tinha  duas cobras de estimação, criadas dentro de um imenso aquário no jardim do palácio, A rainha Nadja não gostava desse hábito do rei, nem muito menos de cobra. Vez em quando ele ia com um cesto pedia ao criado que colocasse dentro daquele  recipiente, uma cobra, daí começava a tocar a sua flauta, e a serpente hipnotizava com o son da fluta, sem cerimônia subia e descia como se movendo com o corpo e a cabeça dançando , o rei se empolgava com aquele ritual, os seus olhos brilhavam de contentamento, alegria.
Com o passar do tempo, O casal que até então  ainda não tinha filhos, a rainha engravidou...Nascera uma linda princesinha , batizada com o nome de Maia. Vivia presa no palácio aos cuidados da sua ama, tomava sol apenas na sacada do palácio. Depois de completar 1 ano de vida,Maia  já andava com passos firmes, a rainha autorizou a ama leva-la no jardim. Todos os dias quando havia sol, lã estava a princesinha correndo pelo o jardim a fora. Muito curiosa, viu o aquário com as duas cobras, ficou encantada, ria, ria, a ama gritou, Maia saia já dai, venha ca,  a menina obedecia , depois corria novamente  cheia de travessuras, arrancava flores do jardim e dava para Ama.
De fora do palácio , uma mulher  estranha observava a rotina da Ama e do rei quando saia para hipnotizar a cobra. Era uma bruxa que morava longe, mas vinha voando em sua vassoura. Um dia porem, ela aterrizou, atrás de uma moita de planta,daquele jardim t”ao imenso,escondida , com um saco de estopa, conseguiu pegar uma cobra, em seguida num descuido da ama, enquanto a princesinha colhia flores, ela raptou a criança, deixou um escrito jogado no jardim num papel velho e encardido que dizia assim “levo a sua serpente e sua filha, devolverei se me  pagar com 10 barras de ouro,deixe lã na beira da estrada,  um km de distancia daqui ,debaixo da primeira arvore,amanha cedo que devolverei em seguida as suas preciosidades , do contrario matarei a sua princesinha, assinado Bruxa”. Para Maia na sua inocência foi pura diversão  voar naquela vassoura mágica, no colo da bruxa..
Todo o palácio se transformou num caos, chorava a rainha Nadja, chorava o rei Nomar, este botou todos os empregados para dar conta de Maia,inclusive a ama, que afirmou saber aonde a bruxa morava. O Rei convocou o melhor cavaleiro que o acompanhasse, ele fazia questão de ir junto e levou também a sua flauta, não levar o que ela pediu, mas naquele mesmo dia localizar a casa da maldita. Saíram em disparada galopando. De longe avistaram a dita casa...
Era uma tenda toda remendada e suja, tudo indicava que ela tinha saído, porque não havia  sinal de fumaça do fogão dela que era do lado de fora.
O rei foi o primeiro apear, olhou pelo um buraco, a filha estava dormindo em cima de um tapete velho e a cobra ao lado, como se a bruxa tivesse deixado ela para tomar conta de Maia. O Rei cauteloso, entrou e pediu para o empregado ficar tomando conta da entrada, caso a bruxa voltasse.O Rei começou a tocar a sua flauta, a cobra rebolando , mais que depressa ele colocou-a dentro do saco que estava ao lado dela e em seguida pegou a sua princesinha, deu o saco  para o empregado levar e levou em seus braços a Maia. No palácio foi  indescritível a alegria da chegada da princesinha Maia, todos gritavam Vivas. A bruxa, raivosa quando voltou e não viu os seus reféns, mesmo assim,  ate hoje espera as barras de ouro.
 Dora Duarte
                            

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